11 abril 2012

Dos noticias sobre una reunión que discute cómo mejorar la enseñanza de lenguas en Brasil

Con propósitos apenas de registro, por lo menos por ahora, colocaré aquí dos noticias en portugués sobre una reunión ocurrida en Brasilia. Las dos noticias fueron tomadas del sitio web de la ALAB (Associação de Linguística Aplicada do Brasil).

1- ALAB participa na construção de programa do MEC para desenvolvimento de ensino de línguas nas escolas públicas brasileiras

Em reunião convocada pelo MEC, organizada pela Diretora de Currículos e Educação Integral, Jaqueline Moll, a ALAB participou, juntamente com outros segmentos da sociedade, de uma discussão acerca dos novos rumos do ensino de línguas nas escolas públicas brasileiras.

Entre os presentes na reunião estavam representantes de embaixadas, de secretarias de educação oriundas de diferentes partes do país, da CAPES, da Fundação Roberto Marinho, além de dois cursos de línguas da rede privada. Como objetivos gerais, apresentados pela Profa. Jaqueline Moll, estão os de: redimencionar a abordagem de línguas no currículos da educação básica, tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais em vigor com base no disposto pela LDB; estruturar processos formativos permanentes dos professores para o ensino-aprendizagem de línguas.

Representando a Associação de Linguística Aplicada do Brasil, e por indicação da Profa. Solange Vereza, UFF, presente na primeira reunião convocada pelo MEC em dezembro de 2011, estava a Profa. Christine Nicolaides, UFRJ, presidente da ALAB no biênio 2011-2013.

Entre as posições defendidas pela presidente da ALAB estava a retomada dos princípios já sugeridos em documentos oficiais como a própria LDB, PCNs e, mais recentemente no PNLD (Plano Nacional do Livro Didático) que preconizam questões como a promoção de letramento crítico e do desenvolvimento da autonomia. É fato que, diferentemente de outras áreas do conhecimento, há um mercado altamente especializado no ensino de línguas, mas que poucos têm acesso. O ensino de línguas na escola brasileira está muito aquém do desejado e por muito tempo teve pouca atenção e escassos recursos alocados no sentido de se realmente oferecer condições favoráveis à área.

Questões como formação continuada de professores, construção de novos espaços e recursos para o ensino de línguas e, principalmente, a liderança das universidades com tradição em pesquisa em ensino e aprendizagem de línguas estão na pauta desta discussão, que tem como meta colocar no mercado de trabalho jovens da rede pública em igualdade de condições, aos de outros países da escala econômica mundial.
 
2- Política Educacional Linguística em construção

O Ministério da Educação, através do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação, está construindo, sob responsabilidade da Secretaria de Educação Básica(SEB), um Programa que pretende: 1) ampliar jornada escolar através de atividades de formação na área de línguas adicionais e cultura; 2) desenvolver processo de formação continuada aos professores de línguas; e 3) apoiar a formação de Centros de (Con)vivência. No último dia 26, a SEB reuniu, em Brasília, representantes de vários segmentos da sociedade para escutar as possíveis contribuições de cada entidade na elaboração do programa e para apresentar projetos considerados satisfatórios que já são realizados nesta perspectiva. Estiveram presentes: representantes de embaixadas e conselhos (americana, australiana, britânico e neozelandês), escolas de inglês (Wizard e Cursos de Idiomas EF), Secretarias de Educação (Belo Horizonte, Pernambuco e Porto Alegre), Núcleos/Centros Públicos de Idiomas (Distrito Federal e Pernambuco), Fundação Roberto Marinho, Capes, representantes de Universidades (UFF, UFRGS e UFRJ) e da ALAB (Associação Brasileira de Linguística Aplicada). A Diretora de Currículo e Educação Integral da SEB/MEC, Jaqueline Moll, intitulou sua apresentação como “Um outro olhar sobre o ensino-aprendizagem de línguas na Escola Pública Brasileira: construindo linhas de ação” e justificou a presença de representações de estrangeiros afirmando que temos que aprender com os países representados que uma jornada escolar de quatro horas é pouco e que tudo no MEC, neste momento, é pensado na perspectiva de ampliação da jornada escolar. Apontou a aprendizagem de línguas no Brasil como privilégio que deverá ser transformado em direito através de programas como o “Mais Educação” e o “Ensino Médio Inovador”, que terão seus beneficiários contemplados com o Programa que está em processo de elaboração. O Chefe de Gabinete do FNDE, Antonio Jorge Ramalho da Rocha, afirmou que a ideia é universalizar, a longo prazo, o ensino de inglês e que isso está nos planos da integralização da educação. Além de ampliar a jornada com qualidade, pretende-se desenvolver a formação continuada dos professores com vistas a prepará-los para universalizar o ensino de língua e cultura inglesa. Afirmou ainda que formular, orientar, definir as diretrizes e acompanhar a implementação de políticas é a função do MEC. Reiterou que a mesma responsabilidade que o MEC tem, por exemplo, com a criação de creches ou com o PNLD, é o que se busca neste novo programa. Neste momento, tenta-se entender o que funciona e o que não funciona no ensino de línguas. O Chefe de Gabinete do FNDE finalizou declarando que o que se quer é construir políticas públicas, e que só daqui a dez ou vinte anos é que teremos beneficiários em consequência dos insumos sendo colocados neste momento, nesta empreitada que deverá ser realizada ainda este semestre.

A Diretora de Currículo e Educação Integral afirmou que a parceria do MEC com FNDE e com Capes, além de reunião pública em dezembro, realizou várias reuniões internas. Enfatizou a importância da obra de Anísio Teixeira, que representa bem os desafios da educação de hoje, ampliados pela demografia. Reiterou que o público atendido por esta política em construção serão os participantes dos Programas “Ensino Médio Inovador” e “Mais Educação”. Esta ação inovadora ofertará apoio à organização de Centros de Vivências de Língua e Cultura, trabalhando no tripé “sujeito, espaço e aprendizagem”, inspirados na proposta das Escolas Parque Anísio Teixeira. O FNDE não vai construir, mas vai apoiar essa organização.

A Presidente da ALAB e professora da UFRJ, Christine Nicolaides, chamou atenção dos participantes para a importância de considerar o que é aprender língua, que língua queremos e, principalmente, a quem estamos servindo ao aprendermos uma língua. Sinalizou que o termo “língua adicional” é o termo preferido em relação à língua estrangeira. Afirmou que, para além de trabalhar as clássicas quatro habilidades, o ensino de línguas tem como objetivo o letramento crítico, a autonomia, e que o inglês como língua franca deve estar a serviço da cultura local. Outra questão importante levantada pela presidente da ALAB é no sentido do ensino de línguas ser pensado em conjunto, todas as línguas juntas – espanhol, francês, português como língua materna e adicional, línguas minoritárias etc. Apontou ainda para a importância da articulação entre as próprias políticas do governo, considerando para esta política em construção os PCN, as OCEM, o PNLD etc. Uma das coordenadoras do PNLD-2012 para os livros de língua estrangeira do Ensino Médio e professora da UFF, Solange Vereza, enfatizou a importância da diversidade entre os avaliadores do programa, sendo que 50% dos representantes eram professores universitários de variadas instituições brasileiras e 50% professores do Ensino Médio, validando e legitimando o processo de construção do PNLD. A Assessora de Línguas Adicionais da SMED de Porto Alegre, Márcia da Silva Viegas, perguntou ao Secretário da Educação Básica, Cesar Callegari, se o foco do programa em construção seria os Centros de Vivência ou se poderia pensar em um programa mais ousado como, por exemplo, “Línguas sem Fronteiras”. O Secretário, por sua vez, afirmou ter gostado da sugestão feita, já que este contemplaria mais adequadamente os objetivos do Programa.

A reunião encerrou com o encaminhamento de apresentação da proposta à União dos Dirigentes Municipais em Educação (UNDIME) e ao Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), sinalizando a possibilidade de um novo encontro, após análise do orçamento disponibilizado por parte do governo para implementação do programa de melhoria de ensino de línguas nas escolas públicas brasileiras.

Podemos considerar uma grande conquista o fato da ALAB ter sido consultada neste processo. A associação tem o papel e a responsabilidade de representar a classe de pesquisadores interessados em ensino e aprendizagem de línguas e é urgente que assuma a liderança desta discussão.

Profa. Márcia da Silva Viegas
Especialista em Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras
Mestranda em Linguística Aplicada pela UFRGS
Assessora de Línguas Adicionais da Secretaria Municipal de Educação de Porto Alegre

Se você, associado, acha que pode de alguma forma colaborar nesta discussão, entre em contato com a ALAB e mande sua contribuição.


-----------

1- http://www.alab.org.br/pt/noticias/destaque/127-alab-participa-na-construcao-de-programa-do-mec-para-desenvolvimento-de-ensino-de-linguas-nas-escolas-publicas-brasileiras
2-  http://www.alab.org.br/pt/noticias/outras-noticias/126-politica-educacional-linguistica-em-construcao

10 abril 2012

Materiales de la Consejería de Educación en Portugal

Con el anuncio del boletín Anaquel, de la Consejería de Educación en Portugal, he visitado de nuevo la sección de publicaciones de dicha consejería y me gustaría invitarlos a que den una pasada por ella, pues encontrarán materiales diversos que pueden serles de utilidad en las clases de español a alumnos brasileños: mapas de España, carteles y publicaciones sobre falsos amigos y la revista Azulejo, que la recomiendo especialmente, pues trae muchísimas actividades interesantes.


http://www.educacion.gob.es/portugal/publicaciones-materiales/publicaciones.html

09 abril 2012

ONU se apoya en Brasil para ayuda humanitaria. Actividad de comprensión textual con noticia.

Algunas sugerencias de preguntas para explotar la comprensión de lectura con esta noticia recibida hoy. Los alumnos deben tener un dominio de lengua de nivel intermedio. Deben haber estudiado previamente el modo imperativo.  


ACTIVIDADES
1- Después que leas la noticia completa que está debajo sugiere un título diferente para esta noticia.
2- Haz una lista de todas las razones que aparecen en el texto por las cuales la ONU piensa que Brasil pudiera ayudar ante diversas situaciones de desastres naturales y en la lucha contra la pobreza.  Compárala con la lista que escribió tu compañero. ¿Los dos escribieron el mismo número de motivos?
3- Propón un subtítulo diferente para la parte llamada "Siria en planes inmediatos"
4- Todos los motivos son importantes, pero en tu opinión, ¿cuál escogerías como el más importante y por qué?
5- ¿Los pedidos realizados en las tres primeras preguntas han sido hechos en el modo imperativo formal o informal? ¿Puedes reescribirlos usando el modo imperativo contrario?

ONU SE APOYA EN BRASIL PARA AYUDA HUMANITARIA
Periodistas en español. org, lunes 09 de Abril de 2012 20:18
http://www.periodistas-es.org/derechos-humanos/onu-se-apoya-en-brasil-para-ayuda-humanitaria

Fabíola Ortiz (IPS/Río de Janeiro).- En su primera visita a Brasil, la secretaria general adjunta de Asuntos Humanitarios de la ONU, Valerie Amos, destacó la necesidad del foro de aprovechar la experiencia que tiene este país en la respuesta a desastres en áreas urbanas e inundaciones y en la lucha contra la pobreza.

"Brasil es conocido por su actuación en la arena internacional y, especialmente, en la prevención de desastres, por eso estoy interesada en estrechar más las relaciones de la ONU (Organización de las Naciones Unidas) con Brasil y hacer un intercambio para apoyar acciones en países como Haití, con naciones africanas y en el Medio Oriente", señaló Amos.

La funcionaria de origen británico, también coordinadora del Socorro de Emergencia, se entrevistó el lunes 2 en Brasília con los ministros Antonio Patriota, de las Relaciones Exteriores, Celso Amorim, de Defensa, y Fernando Bezerra, de Integración Nacional.

Luego se trasladó a Río de Janeiro para conversar con otros funcionarios y representantes del sector privado y de organizaciones no gubernamentales, con el fin de analizar cómo se articulan en las acciones humanitarias.

Al respecto, Conor Foley, consultor en ayuda y derechos humanos, resaltó el papel de Brasil en el mundo, al indicar que, como potencia económica en ascenso, logró una creciente influencia en los debates internacionales y en los programas internacionales de asistencia.

En África, por ejemplo, hay en la actualidad más diplomáticos brasileños que británicos, precisó este experto irlandés radicado en Brasilia. Brasil triplicó su ayuda financiera en los últimos siete años, llegando a 65 países, aseguró Foley a IPS.

Agregó que también ha acumulado una experiencia considerable en el diseño de proyectos de asistencia humanitaria y sabe lidiar con inundaciones y otros desastres naturales, además de tener un cuadro de médicos especialistas en tratar heridas ocasionadas por armas de guerra.

Por su parte, Williams Gonçalves, especialista en relaciones internacionales de la Universidad del Estado de Río de Janeiro, señaló que su país tiene un know how (acumulación de conocimiento) para dar asistencia humanitaria en casos extremos, como lo ha demostrado en Haití: "El trabajo desarrollado por los brasileños en ese país caribeño y en África ha llamado la atención de todos, lo cual le ha dado las credenciales para realizar un buen trabajo de asistencia humanitaria desinteresada", destacó a IPS.

En lo que se refiere a la seguridad alimentaria, Brasil está actualmente apoyando a países africanos a desarrollar su agricultura y también en proyectos para la reducción de la pobreza, con base en sus experiencias domésticas como el Programa Bolsa Familia, implementado desde el pasado gobierno izquierdista de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011).

Foley indicó que "sus experiencias internas son la implementación a gran escala de programas de transferencia de ingresos y en las últimas acciones de pacificación de las favelas (barrios marginados) de Río de Janeiro, que también son un ejemplo en el mundo".

En ese sentido, el gobierno brasileño propuso, para fortalecer los mecanismos de ayuda humanitaria internacional, la creación de una herramienta virtual, un software para administrar informaciones y conectar países que necesitan de esa asistencia y para los donadores.

En la V Reunión Regional sobre Mecanismos Internacionales de Asistencia Humanitaria, realizada el 30 de marzo en Panamá, la representación brasileña propuso desarrollar este programa a través de Internet.

Esta iniciativa podrá contribuir a la gestión de grandes planes internacionales de emergencia. El jefe para América Latina y el Caribe de la Oficina de Coordinación de Asuntos Humanitarios de la ONU (OCHA), Gerard Gómez, quien acompañó la delegación de Amos, confirmó que Brasil tiene un gran desarrollo en la materia: "La comunicación entre lo que es necesario y lo que se recibe es muy importante cuando hablamos de ayuda humanitaria internacional", sostuvo Gómez.

Para Gonçalves, esa iniciativa no constituye una "mera sugerencia", sino un aporte concreto teniendo en cuenta que "Brasil se ha destacado desde el gobierno de Lula como un importante actor en el campo de la cooperación".

"Diversos organismos del Estado han actuado en el exterior, lo cual significa que técnicos brasileños acumularon experiencia en este campo y están aptos a proponer nuevos métodos de acción y de abordaje de los problemas en diversas áreas", argumentó.

Siria en planes inmediatos

En el marco de la asistencia humanitaria que lleva adelante la ONU aparece Siria como una de las prioridades. Amos afirmó al respecto que en la actualidad hay alrededor de un millón de personas en ese país que esperan recibir ese auxilio.

"La situación está confusa. Estamos preocupados en garantizar el tratamiento médico a la población y el apoyo a los niños y niñas. El gobierno sirio no ha aceptado aún las propuestas que hicimos", informó Amos.

La oficina de la OCHA cuenta con la actuación de 10.000 voluntarios por intermedio de la Cruz Roja, pero el gran desafío, según Amos, es "ser capaz de reunir más personas para proveer ayuda y también dialogar con el gobierno de Siria lo más rápido posible", señaló.

Los especialistas consultados por IPS coincidieron en que Brasil puede tener un rol importante en esta crisis siria para una solución pacífica.

Gonçalves analizó el hecho de que Brasil defiende el respeto de la soberanía de los Estados y una solución de paz para las controversias.

"Brasil tiene buenos antecedentes de participación en misiones de paz de la ONU, lo cual le da credibilidad a sus manifestaciones en favor de un diálogo entre las partes en conflicto y ha mostrado ser capaz de lograr consensos", agregó.

El académico carioca recordó que "Brasil ya ha estado actuando en este escenario junto a India y a Sudáfrica, implementado importantes programas de ayuda humanitaria".

"Como no tiene un pasado colonialista, no es una potencia militar con ambiciones expansionistas y tiene una tradición cultural de inclusión y tolerancia religiosa, este país mantiene un imagen positiva en esa región", evaluó.

Precisamente, por esa historia es que Foley también coincide en que Brasil, aunque no tenga un asiento permanente en el Consejo de Seguridad de la ONU, podría desarrollar esfuerzos diplomáticos para llevar más coherencia a las intervenciones humanitarias en Siria como en cualquier otra parte del mundo.

Imagen tomada de http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/files/2012/04/minustah-300x230.jpg

01 abril 2012

Unas preguntas a modo de resumen de la exposición de Isabel Solé

¿Qué podemos sacar de positivo de la clase magistral impartida por Isabel Soler que vimos en las tres entregas anteriores? Ver partes I, II y III.

Siguen algunas preguntas que podríamos hacernos y que pienso que de alguna manera pueden influenciar y mejorar nuestras prácticas docentes generales en lo que se refiere a la lectura para estudio.

1- ¿Cuando pedimos para que los alumnos lean un texto les explicamos por qué escogemos ese texto y qué queremos que ellos aprendan con él? ¿Hay una finalidad clara para esa lectura?
2- ¿Hacemos diversas actividades para antes, durante y después de la lectura?
3- ¿Activamos los conocimientos previos necesarios para comprender ese texto?
4- ¿Facilitamos la lectura en caso de que sea una lectura difícil? ¿Guiamos el proceso de lectura?
5- ¿Estimulamos a los alumnos para que busquen y aprendan más sobre el tema buscando otros textos o informaciones que les ayuden a complementar la información? ¿Les enseñamos a ir más allá de lo que aparece en un único texto? ¿Estimulamos la comparación de los textos?
6- ¿Nos preocupamos por ver cómo fue el proceso de lectura y comprensión y los ayudamos en caso necesario o simplemente evaluamos al final las preguntas que colocamos?
7- ¿Enseñamos que la lectura oralizada pudiera ser  buena estrategia para comprobar la pronunciación, pero que no es una estrategia que facilite la comprensión?
8- ¿Estimulamos a los alumnos a que ellos mismos se acostumbren a hacerse preguntas sobre el texto y establezcan objetivos para la lectura?
9- ¿Fomentamos otras estrategias de lectura?
10- ¿Les enseñamos a identificar lo que es importante de un texto? ¿Estimulamos que escriban las proposiciones principales y que hagan resúmenes o esquemas para facilitar la comprensión de los textos de estudio?
11- ¿Les enseñamos qué hacer ante los diversos obstáculos que pueden surgir en la lectura?
12- ¿Presentamos textos con errores para ayudarlos a que aprendan a detectar los errores y cómo proceder ante ellos?
13- ¿Ofrecemos solo tareas simples de lectura (con textos únicos o preguntas superficiales) o también les ofrecemos tareas complejas (con más de un texto y preguntas que estimulan la comprensión profunda)?

Podemos resumir aún más todo esto hasta llegar a una sola frase:

Para leer hace falta motivación, objetivos y estrategias. 

Y entonces pregunto. ¿Como profesores, qué hacemos para trabajar con este conjunto de tres factores?

Como información adicional sugiero que se vea el capítulo "La enseñanza de estrategias de lectura" del famoso libro de Isabel Solé "Estrategias de lectura" http://www.terras.edu.ar/biblioteca/3/La-ensenanza-de-estrategias.pdf

Aunque lo que hemos visto hasta ahora ya encierra una enorme cantidad de informaciones que debemos tomarnos el tiempo para procesarlo y enetenderlo, los invito a profundizarnos en el tema de la lectura con otras jornadas de formación propuestas por Leer.es.

Por ejemplo, estos textos de apoyo son excelentes oportunidades para motivarlos a continuar indagando sobre algunos temas referentes a la lectura:

1- Ocho preguntas en torno a la lectura y ocho respuestas no tan evidentes. Un texto de Isabel SOLÉ dirigido a los docentes. En mi opinión, debería ser objeto de estudio y reflexión por parte de los profesores de español en formación inicial o continua.

2-  10 claves para aprender a interpretar. Daniel CASSANY

3- 10 claves para enseñar a interpretar. Docentes. Daniel CASSANY 

4- El aprendizaje de la lectura comprensiva y crítica. Hacia un marco para la comprensión de qué es la lecturade autoria de José Manuel PÉREZ TORNERO.

[Vídeos de la serie aquí]